sábado, 20 de outubro de 2012

Eu sou o sol, você a lua, no eclipse a gente se encontra. É insurreal, é perfeito. 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Eu digo, que acordaria ao seu lado todos os dias, vendo seu cabelo desarrumado, e ver você rir do meu, em um dia eu levantaria mais cedo para fazer seu café, no outro eu acordaria com um café no pé da cama e você do meu lado, eu veria você de pijama, com roupa, nua, de fantasia, com roupas de sair, de ficar em casa, e em todas eu diria que você é linda.. eu te veria natural e tambem produzida, em todas eu diria que me apaixono por sua beleza, eu queria te dar só um beijo para dormir, e esse beijo acabaria nos amassos, e quando daria 4 da manha a gente ainda taria fazendo amor, e quando acordasse você diria como o sol é lindo batendo na gente, e começariamos tudo de novo, a gente espalharia flores pela casa, roupas jogadas, restos de bolachas, garrafas de bebidas vazias, e daríamos risadas o dia todo, o mundo invejaria o nosso amor, e ninguém jamais separaria, a gente ia brigas em todas as horas, brigas bobas, entre tapas e beijos, e também aquelas brigas feias em que eu mandaria você dormir no sofá, a gente choraria e por fim, acabaríamos na cama outra vez, eu ia querer te dar felicidade, te dar amor, te dar prazer, te dar sorrisos, te dar a mão, e sabe oque mais ? me dar a você. 

Havia fogo em toda parte, porque ela estava em toda a parte. Suas mãos reconheciam a minha pele, queimando-a. Seus lábios sentiam o gosto de cada centímetro do meu rosto. A parede bateu nas minhas costas, mas não houve dor. Eu não era capaz de sentir coisa alguma além da queimação. Minhas mãos se amaranharam nos cabelos dela, puxando-a para mim como se houvesse algum meio de ficar mais perto. Minhas pernas se enrolaram na cintura dela, a parede fazendo o apoio que eu precisava. Sua língua se contorcia com a minha, e não havia parte da minha mente que não fosse invadida pelo desejo insano de ela me possuísse. Ela desvencilhou sua boca e apertou os lábios contra minha orelha outra vez.
- Mel..? - Aquilo soou muito alto  nos meus ouvidos; um rosnado que era quase um grito - Você não vai me deixar. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Estávamos sozinhas novamente, dessa vez, literalmente. Quando o ultimo saiu pela porta dizendo "tchau meninas", tropeçando em seus própios pés, nós duas nos encaramos, e logo vi a malícia em seus olhos, ela me olhava fixo e erguia a sambracelha retorcendo os lábios, antes dela fazer uma cara eu já baixava os olhos envergonhada, era dificil adimitir, mas eu passei a aceitar o fato de toda vez que me ver sozinha com ela a gente tentava algo, era de pé, sentadas, em cantos sujos ou barulhentos, mas tentavamos, nunca conseguimos terminar, era oque ela dizia, imaginava que ela sabia muito mais, eu era nova nisso. O silencio fazia minhas pernas tremerem, não queria parecer nervosa, sabia que logo ela estaria do meu lado, ela veio andando em minha direção em passos lentos, sorrindo maliciosa, aquilo me deixou ainda mais nervosa, dei um sorrisinho, mas ela o tomou em seus labios, ela veio tão rapido para meus labios que nem deu tempo de pensar com ela fez aquilo, eu continuei o beijo, e quando sua mão foi deslizando por meu rosto, chegando no pescoço, e prendendo-se em minha nuca, ela agarrou meus cabelos violentamente, aquilo me deixou louca, eu a beijei forte, com vontade, com malicia, com prazer, então pensei "pronto, agora eu saio do controle". 
Eu queria me recompor, respirar, e então parar. Mas ela mal deixava eu respirar, eu ofegava, minha boca fazia ruídos, eu podia sentir seu pescoço quente, sua mão quase suando, seus dedos umidos, em cada segundo estava em lugar do meu corpo, aquela sensação de timidez ia se desfazendo aos poucos, jamais me imaginei perdendo-a, minha mão automaticamente entrou dentro da sua blusa, meus dedos foram deslizando devagar, fazendo ela se arrepiar ao ponto de sussurrar meu nome, a ponta dos meus dedos bricaram no seu umbigo, e amaciaram o bico do seus seios, minha mão engoliu seus seios, apertando-o sem dó alguma, e logo minha boca tomou o lugar da mão, eu chupava devagar, parava, suspirava, então voltava com força, ela delirou e com sua mão também. Nós duas já estavamos descontroladas, eu apertava seus peitos, ela apertava os meus, eu puxava ela para mim, e ela me apertava nela, minhas respiração era forte, quem ouvisse acharia que era um ataque asmatico, a dela era suspiros calmos, intensos .. Ela me tomou de vez, e por vez, quis ter-la tambem, eu tentei tocar nela, mas quando ela sentia meu toque se esquivava, eu sussurrei "deixe-me", tentei continuar mas ela segurou minhas mãos, sussurrei novamente "deixe-me por favor", ela quase cedeu, então eu a encarei quase suplicando, ela percebeu que se ela não cedessa eu ia me esquivar também, ela baixou os olhos, suas mão foram amolecendo em meu pulso, tempo suficiente para mim jogar-la na cama, ela perdeu o poder, eu estava por cima, remexi meu corpo em cima dela e rapidamente sua mão arrancou minha blusa, eu dei risada, e ao rir eu enfraqueci, fazendo ela me jogar para baixo, tirando o resto de minha roupa.
- Tire tudo .. - Eu disse perdendo o controle das minhas palavras. 
- ai meu deus .. - ela argumentou excitada. Palavras, esse era seu ponto fraco. 
Sua mão foi descendo do meu pescoço, para meus seios, minha cintura, entrando dentro da minha langerie de baixo, e no mesmo momento eu disse para mim mesmo "não..não..não" ela percebeu as palavras em meus olhos recuando a sua mão, ela me olhou e disse..
- não.. ? - disse em um sussurro suplicante.
Eu tentei esconder minha cara em meus cabelos, dobrei o pescoço pro lado e senti minhas bochechas quentes, elas deviam estar vermelhas, meu corpo queimava com a febre de sua pele, ela era tão quente, literalmente pegava fogo. Ela tentou mais uma vez, foi suave, sua mão escorregou como uma luva, eu amoleci, cedendo, me entregando, mais uma vez as palavras "não" veio em mente, e quando elas vinha eu endurecia, mas logo as palavras "calma" saia de sua boca, chegando em meus ouvidos. Mesmo sem ela perguntar nada, ou pedir nada eu disse :
- sim ..  
Minhas palavras mal sairam e seus dedos ficaram tensos, eles acariciava minha parte intima, eu suspirava em casa milimitro que seu dedo movia, eu pude sentir  eles dentro de mim, um gemido ecoo pelo quarto e eu pensei "droga", tirei sua mão na hora, e minha respiração tranquilizou, mas não a dela, ela ficava impaciente, sussurrava "deixa amor.." ou "pare, solte minha mão", comecei a pensar em cenas romanticas no quarto, um filme, ou bagunça, a gente abraçadas, mas quando caia na real apenas vi prazer e sexo. Será apenas isso que ela queria ?  vi o desespero e duvida em meu pensamento, me esquivei rapidamente me encolhendo na cama.. 
- Que foi ? Eu fiz alguma coisa ? - Pude sentir o remorso em sua voz. 
Todas as coisas que eu já havia ouvido e sentido dela me veio a mente, eu a vi com carinho, ela me respeitava, ela parecia me amar. Aquilo certamente me deixou mais calma. 
- Depressa ! - gritei. 
- Oque amor ? - Disse confusa. 
- Me beije, me pegue pra você.. DEPRESSA. - Gritei.. 
Nossos corpos se grudaram como um ima, ela me beijou, puxou meus cabelos, eu gritei de prazer, ela me jogava com força na cama, e eu a trazia junto comigo, ela me tomava, me dominava, seus dedos estavam em mim novamente, e eu sussurrava "devagar" .. logo depois "vai.. vai ..", ela entrava em desespero, e seus dedos se apressavam dentro de mim, eu gemia e ela falava alto "ai meu deus.." eu começei a beijar-la sem parar, ela não negava, sua mão esquerda não soltava minha nuca, aquilo me levava ao delirio, nossos corpos era instintos, eles se combinavam, se encaixavam, cada feição de sua pele, cada curva se encaixava em mim como um quebra cabeça, era perfeito, era gostoso. 
Minha boca se empolgava em cada centimentro de seu corpo, eu a tive primeiro, desci rapidamente para sua parte imtima e fiquei com agua na boca, eu me aproximei devagar, comecei com carinho, e depois eu a tinha com força, sua sintura parecia uma minhoca, ela se remexia demais e aquilo me fazia querer mais e mais, meus labios parecia nunca querer se cansar naquele lugar, mas minha boca foi retirada a força quando senti meus cabelos serem puxados para tras levando minha cabeça, argumentei e tentei voltar a minha posição, tentei me apoiar na cama e senti um molhado, aquilo me fez rir e então percebi porque ela havia me puxado, ela me empurrou mais uma vez, eu cai no chão, e ela foi atras levando contigo todos os lençois da cama. Era sua vez. E seria no chão. 
Ela fez os mesmo procedimentos que eu, ela colocou minha pernas em seu pescoço, ajuelhou-se e levou seu rosto até lá, meus olhos encaravam o telhado, cada gemido alto que eu soltava mordia meus labios revoltada, não queria deixar-los sair, mas eu digo, ela amava. 
Passaram longos segundo, eu tirei minhas pernas de seu pescoço e escorreguei fazendo me ficar reta a ela, nós nos olhamos sorridentes, repleta de prazer, e nos beijamos intesamente, ela me fez deitar sobre um fio de luz que entrou sobre o quarto, deitou-se ao meu lado e começou a deslizar sua mão em meu corpo, ela sorria a cada vez que via ele se arrepiar, comecei a fazer o mesmo e foi lindo como nós duas começamos a sorrir sem parar, eu olhei para ela seriamente.
- Você é linda, tão.. princesa. - Eu disse adimirada.
- Você meu amor, você.. - ela disse me encarando. 
Meus olhos cairam para o lado, e com o dedão do pé eu puxei a cortina da sacada e dei um pulo de felicidade. 
- Olhe. - Gritei para ela apontando para a sacada.
Nós duas vimos o sol surgir no orizonte. Foi espetacular. Eu me enrolei em um lensol, deixando-a nua para tras e corri para sacada, meus olhos olhou para ela brilhando, chamando-a para ir lá tambem, ela gatinhou até mim e pareceu adimirada também. Nós duas deitamos sobre o piso frio e empuerado e ficamos assistindo o por do sol. 
- Eu .. amo você. - Suas palavras sairam lentas, junto com lagrimas. 
- Eu também, eu também.. - Pude sentir as certezas em minhas palavras, e me firmei nelas.  
Nós duas nos encaramos, e demos continuidade para oque havia sido enterrompido. 

sábado, 14 de julho de 2012

Resposta da Ask.


Era dia 29.04.12 ...  era umas 8 da noite quando fazia umas meia hora que havia estado com ela viva. Eu tinha dado oi, conversamos muitas bobagens, marcamos muitas coisas e fizemos varios planos, eu a abraçei e aquele foi o nosso ultimo abraço, aquele bem apertado que a gente sempre dava, e quase sempre tinha até uma cambalhota, foi a ultima vez que pude sentir ela, ter a certeza que ela tava ali nos meus braços, eu fui pra casa bem, parecia um dia tão normal, e tão chato, aquele que você jamais pode imaginar que algo diferente pode acontecer, eu cheguei em casa, sentei no sofá, deu meia hora, e minha irma entra chorando falando que a mari tava morta no asfalto, acho que eu fiquei 15 minutos paralizada, como se naquele momento nada em meu corpo fosse capaz de funcionar, quando me dei conta, dei risada, só podia ser piada, continuei assistindo tv, deu mais uns minutos e 2 pessoas entraram de novo na sala chorando, gritando "A mari se foi", eu pensei "Quem faria uma brincadeira de mal gosto dessa ? "   levantei correndo, quando eu mal havia chegado na esquina eu vi aquela multidão de gente, eu nem precisei comandar meu corpo e ele já estava ao lado do corpo dela, seus últimos suspiro ? suas ultimas palavras ? Foram "Eu amo vocês", só deu tempo de eu sentir os brasos de um amigo me puxando pra tras, me abrançando, dizendo pra eu me acalmar quando nem eu tava me dando conta do quanto eu tava gritando e chorando, eu me debatia, e eu choro descia argonizando, ver ela ser levada por médicos que a considerava morta já, aquilo me cortou por dentro, doia tudo e nada mais fazia sentido, até hoje, eu com 15 anos nunca passei por dor maior, aquelas dorsinhas de amor, familia, amigos, tudo que eu  já havia passado e chorado acabou em um estante, e a unica coisa que eu via na minha vida, a unica lembrança era a Eloisa Mariane, aquela que fazia quase 10 anos que eu conhecia, minha amiga de infancia, que até já foi minha unica e melhor amiga, aquela eu batia no peito e falava do tamanho do meu orgulho, PORQUE ELA ERA PERFEITA, E MUITO DIFERENTE DE TODAS, quem a conheceu sabe o quão ela era diferente, ESPECIAL, como ela tinha um jeito de marcar na vida das pessoas em um dia,  e no outro ela estava estendida no chão, da pior maneira, machucada, por um filha da puta que a tropelou, bom, nessa hora ele já deve ta morto. Eu me lembro de ter chorado por horas e horas naquele lugar que até hoje eu não consigo passar por lá, ou se quer chegar perto. Pernas bambas, corpo tremendo, estado de chock, trauma, dor insuportavel, nada disso explica oque eu passei naquele dia. Já fazia uma hora que ela havia ido, e todos já sabiam, cheguei na casa dela, ver sua mãe que parecia uma estatua em chok, e suas irmas que só lamentava, aquilo me fez um corte que até hoje carrego comigo, porque ninguem podia imaginar uma tragedia daquela, o primeiro lugar em que fui foi em seu quarto, agarrei a suas roupas, me acolhi no seu cheiro e ali perdi o sentido de tudo, apenas chorando por longos segundos, tudo parecia desabar sobre mim, e ai foi começando os sintomas de saudade, eu estive completamente morta em seu velorio, e totalmente acabada em seu enterro, eu chorava o tempo todo por saber que eu sairia de um cemiterio deixando a mari lá, pra tras.. ao inves de estar em nossa frente, em meu futuro e de todos, por mais que passe pela minha cabeça DIVERSAS VESES que poderia ter sido, que eu queria que deus me escolhesse ao invés dela, não importa o quanto eu me culpe ou deseje, fale, era a vez dela, todos nos temos uma, e naquele dia, foi a dela, por mais indesejavel que fosse, era pra ELA ter ido, se você queria ou quer que fosse eu, não se preocupe, eu vou ter a minha vez, assim como você tem a sua, não me culpe mais do que eu me sinto culpada e me sinto péssima, faz quase 3 meses e eu nunca me recuperei, não tem um santo dia que eu não penso nela, que eu não penso que minha UNICA DIFICULDADE é superar isso, mas é impossivel, eu sei.  Apenas saiba anonimo, que você não é o nico que queria que eu ou qualquer outra pessoa fosse no lugar dela, eu penso nisso todos os dias quando eu canto essa musica, e me lembro do pior dia da minha vida ! ú
" A morte dissipou meu coração num instante, agora como viver sem você ? se por você eu vivia, ti dizia que você que era minha vida ! fico procurando maneiras pra te encontrar, todos os dias neste mesmo lugar..  O por do sol tá lindo, as aguas são as mesmas, os pássaros ainda voam com a mesma leveza, pode parecer estranho mas eu sinto sua presença.. te amo onde quer que esteja. Me lembro de um tempo que não vai voltar, reviro minha memoria pra te ver sorrir, e agora como eu faço pra te encontrar num lugar distante, longe daqui ? somente algumas fotos salvo nas lembranças, de um ser que ainda posso sentir ! " ♪ 

sexta-feira, 30 de março de 2012

E hoje eu sei o vazio que dá, quando tiram algo que sempre te fortaleceu. 
Dentro de mim nada mudou. Minha... menina. 
Eu nunca fui forte pra superar os problemas, ainda mais em dois.
É. aquele amor que dá, e a razão tira.
Mesmo não estando preparada, mesmo sem conhecimento nenhum, mesmo sem saber. Eu amei. 
E antes de amar e me entregar, eu aprendi a me amar antes de tudo, a colocar a razão e o certo em primeiro lugar, e meu bem acima de tudo. 
E quando você deu a ultima palavra, se aproximou de mim dando me um beijo na testa, diferente das outras vezes, seguiu alguns passos do meu lado e se foi... Eu pensei “ É. acabou. “  mas afinal, acabou o que ¿ Não pequena, não acabou nada aqui. 
Vou pegar meu maço de cigarro, abrir a porta dos fundas, sentar e me refugiar no silencio, pensar nas consequências que sempre vão ter, nada esta sendo tão bom, não é fácil para pensar, para melhorar nesse tempo que eu tenho.  Mas eu optei a essa opção, eu tive essa escolha,vou esperar a maior parte dessa abstinência passar, e vou pensar, colocar as coisas no lugar, abri as janelas, limpa a sujeira e sacudir a poeira. E você ¿ qual foi sua opção ? quis acabar e fazer o mesmo, tomar um caminho e fazer o certo ? ou talvez voltar o tempo, tentar mais uma vez, chorar e lutar pelo amor, ou apenas me esperar como deve ser ?  foi tudo ao mesmo tempo... e o que era pra se tornar mais fácil, complicou, dueu, e machucou..
espera eu suspirar de paz, espera o ar pesado ir, e quando tudo estiver estável e calmo, me traz aquele adrenalina de volta. Me traz você. 
Hey pequena, eu sei que as pessoas falam que a gente tá estranha, tá diferente, que a gente tá mudada uma com a outra, eu sei que as pessoas falam que a gente não é como falamos, ou como queremos, eu sei que as pessoas se preocupam se estamos juntas ou não, eu sei que as pessoas nos joga uma para outra para voltar a sermos como era, também sei que eu não demonstro nem por um segundo o por que dessa frieza, eu sei que eu não demonstro como eu me sinto diante a isso, o quanto machuca ver você mal por isso, e eu fico pensando... eu sempre disse que te faria feliz, que te cuidaria da melhor forma, e quando te vejo com esse rosto triste eu sinto que mais uma vez eu falhei, mas uma vez eu errei. 
Absolutamente tudo doía, me corroia, só me lembro de eu estar sentada em um banco de ônibus, com os olhos inchados e vermelho, com apenas uma pessoa na mente. Ela. Não sabia muito bem o que havia acontecido, mas estava indo me render de novo, se ainda não fosse tarde demais.. Quando desci do ônibus,  só de saber que em algum lugar por perto ela estava, e que em qualquer momento ia me deparar com ela minhas pernas já começavam a tremer dificultando cada passo, minhas mãos tremiam e suavam frio, sentia inúmeras sensações na barriga, os mesmos sintomas que eu sentia toda vez que a via. Enquanto andava meus olhos corria pela praça até vistar ela sozinha, sentada com as mãos sobre as pernas, cabeça baixa, a cada passo que dava para mais perto dela meu coração apertava, apertava de tristeza, de dor, angustia e ansiedade, não sabia o que seria de mim se eu saísse dali sem nada.  Já estava atrás dela, com o coração moído, sentei ao lado dela, olhei para seus braços cheio de marcas de cortes, toquei a ponta do dedo em uma marca e fui deslizando meus dedos por todas as marcas, ela me olhou sem reação, puxou o braço para traz e eu disse :
-  tá escondendo porque ¿ eu já vi. -  baixei a cabeça para que não visse minha cara de choro, minha cara de fraca. Minha vista ficava embaçada com as lagrimas, já havia passado muitos segundos de silencio e eu chorava fortemente em casa segundo, eu a queria tanto de volta, eu sei que eu não devia estar ali, que eu devia tentar esquecer, mesmo que eu não conseguisse ficar mais um dia sem ela era difícil, muito difícil me conformar com a idéia que outra garota que não fosse eu tivesse a tocado como eu sempre fiz, tive provado daqueles lábios doce que só eu podia ter, que outra garota havia segurado ela e tomado meu lugar nos seus braços, esses dias que eu passei distante dela com minha raiva enorme dentro de mim foi difícil, era quase impossível saber se eu sentia mais dor ou raiva, era difícil saber se minhas lagrimas era de adeus ou de perdão.
senti um calor imenso na minha mão, um conforto, uma calma, a sua mão segurando a minha, no mesmo segundo sorri e a encarei, ela era linda de qualquer jeito, não precisou nem de uma palavra, nem de um segunda e já estávamos nos beijando loucamente, parecia que era o nosso primeiro beijo, eu a segurava com tanta força em mim de um jeito que ninguém, nem o fim do mundo me tiraria dali, e tudo que estava frio dentro de mim ela esquentou, e tudo que estava perdido eu encontrei, passaram minutos e ficamos ali, em um beijo louco apaixonado, eu não sabia o que faria quando acabasse, não sabia se tava certo, mas a vontade imensa foi maior que o erro que estava para ser resolvido, e quando se afastamos tudo fico frio de volta, eu empurrei meu corpo para mais longe dela no banco, tirei suas mão de mim, as lagrimas voltaram com mais força, de repente não vi mais nada, tudo ficou preto, minha vista sumiu, meu corpo amorteceu, não senti as mãos dela me socorrendo, tentava debater meu corpo mas era como se eu não estivesse mais ali, longos segundos de desespero se passaram, quando senti meu corpo em um macio, abri os olhos rapidamente, soluçando com  meu choro, e vistei as paredes brancas do meu quarto, com minha mãe encima de mim perguntando se eu estava bem, tudo não passara de um sonho, ou um aviso. 
Minha pequena grande velha, eu sei que lhe resta pouco tempo, todos sabemos muito bem, sei que não há o que fazer, que nos preocupamos e reclamos ao invés de aproveitar e fazer lá feliz, eu sei que eu nunca disse “ eu te amo “ e outras coisas, mas sempre te amei desde os primeiro cuidados até os pequenos descuidos, você sempre foi a melhor senhora da minha vida, toda minha oração e sorte eu desejo exclusivamente para você, queria dar toda a força que eu conseguisse pra você, te fazer forte, te fazer aguentar e ficar mais com nós. Eu sei que não foi fácil aguentar até hoje, mas ainda vou insistir e pedir pra aguentar mais, prolongar mais o seu tempo aqui, até eu estiver pronta para sua perda, eu te amo muito minha velha linda de cabelos grisalhos, rugas  e um rosto feliz, um jeito criança, eu te amo minha vó. Querida vózinha. 
hey pequena, não deixa esse clima acabar com tudo.. limpa a poeira, traz seu cheiro.
Nem todos os doces do mundo vai matar minha fome de você. 
Eu sei que ela fica brava, que ela se irrita, que ela chora, que ela faz cu doce também, que ela se revolta, fica estressada e taca as coisas no chão, tudo por causa de mim. Mas também sei muito bem que é difícil segurar as lagrimas quando sinto muito ciúmes, que é difícil ficar normal quando sinto muita raiva, que é difícil parar quando ela pede, e engolir as coisas que me magoa. 
Tudo estava quieto, em todos os cômodos da casa se ouvia o som do ponteiro do relógio da cozinha que mostrava que os segundos estavam passando e eu ainda estava no silencio.
E quando você chora, sinto que não servi para te fazer feliz. 
Ninguém precisa ser perfeito, eu sinceramente gosto de uns defeitos.   Pc Siqueira
A nossa relação as vezes desanima, as vezes estressa, as vezes magoa, as vezes fica normal, e as vezes o coração aperta e dá uma enorme carência. Enfim, relações de namoro, ou amizade, seja qual for, todas tem recaídas. 
Te ver seduzido por mim me seduz. 
Gosto da sua mania de arranjar pretexto para ouvir minha voz. 
Não tenho provas. Mas você sempre tem uma mentira na ponta da língua. 
Mais uma mentira sua para minha colação. 
Minha menina, por favor não escute as asneiras que eu dizer, apenas sinta o que eu tenho pra te dar. 
Hey minha pequena ?  não sai daqui não.. 
Eu sei que toda vez que eu lembrar vai duer, vai machucar, porque nem tudo fica no passado, certas coisas permanecem em você..  
E se eu mudar, se eu ficar fria, se eu ficar estranha, só e por fora.. 
Sabe aquela garota fria ? sem sentimentos e preocupações ? eu a invejo. 
E se você me deixar, tudo vira num nada novamente. 
Já fui feliz com uma mentira que eu mesma inventei.
Eu já encarei tantas vezes a morte, já quis abrasar-la e me entregar, mas a vida sempre acabava me mostrando motivos para virar as costas para o fim.
Cansei de me pergunta o porquê de tantas coisas.. 
E sempre que eu já estava lá no fundo, bem no fundo, com a metade de mim pro outro lado, uma corda desceu em minha direção e eu a agarrei com o resto de forças que sobrou.
Já me considerei a pessoa mais fraca, já me senti muito fraca, e agora eu descobri que eu fui é muito forte e firme.
E quantas vezes eu chorei.. chorei de raiva, de dor, de tristeza, de felicidade, de emoção, de decepção, de desgosto, de nojo, de sofrimento. E continuo em pé, continuei fazendo a minha rotina, continuei me mantendo.  
Fazia muito tempo, muito tempo que eu queria ser tocada daquele jeito... 
No começo tudo é maravilha, tudo é perfeito, tudo é novidade, e depois aos poucos vai perdendo a graça, assim como flores murcham sem cuidados ! 
No começo tudo é maravilha, tudo é perfeito, tudo é novidade, e depois aos poucos vai perdendo a graça, assim como flores murcham sem cuidados ! 
E eu senti falta de alguém que nunca pensei que ia sentir saudade, corri atrás de alguém que eu imaginava não precisar pedir pra voltar, chorei por alguém que eu achava que só ia me fazer chorar de felicidade, implorei pra não ter que me conformar com sua ausência, mas isso porque eu não te faço bem e nunca fiz.  
Eu sempre consigo soltar lagrimas sem motivos nenhum.. do nada eu sinto uma fraqueza tão grande. 
E toda vez que eu respiro sinto seu cheiro, meu cheiro.. e sinto tanta vontade de ter aqui, sobre meu radar. 
Palavras não descrevem o amor, sim atitudes ! Não existe uma explicação ao certo, não sabemos quando é amor, sabemos quando estamos sentimos... 
Gritos baixos, gemidos, respirações fortes a cada terminação nervosa do corpo,  corpos entrelaçados que se movem de um lado para o outro, em círculos, fazendo soltar ruídos na cama, ruídos que atravessa a parede do quarto fazendo me ouvir enquanto  estou deitada na minha cama implorando para que me poupe dessa nojeira toda.
O dia pode ser como qualquer um, uma data qualquer, um dia de afazeres normais assim como os outros. Mas lá dentro de mim eu sei a importância de muitos dias, dias inesquecível, dias valorizáveis, dias que completam meses... um dia amável.  19. 
- E é assim que eu vou me lembrar de você. Bochechas vermelhas, coração batendo, passos lentos...
. Amanhecer.