sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Eu digo, que acordaria ao seu lado todos os dias, vendo seu cabelo desarrumado, e ver você rir do meu, em um dia eu levantaria mais cedo para fazer seu café, no outro eu acordaria com um café no pé da cama e você do meu lado, eu veria você de pijama, com roupa, nua, de fantasia, com roupas de sair, de ficar em casa, e em todas eu diria que você é linda.. eu te veria natural e tambem produzida, em todas eu diria que me apaixono por sua beleza, eu queria te dar só um beijo para dormir, e esse beijo acabaria nos amassos, e quando daria 4 da manha a gente ainda taria fazendo amor, e quando acordasse você diria como o sol é lindo batendo na gente, e começariamos tudo de novo, a gente espalharia flores pela casa, roupas jogadas, restos de bolachas, garrafas de bebidas vazias, e daríamos risadas o dia todo, o mundo invejaria o nosso amor, e ninguém jamais separaria, a gente ia brigas em todas as horas, brigas bobas, entre tapas e beijos, e também aquelas brigas feias em que eu mandaria você dormir no sofá, a gente choraria e por fim, acabaríamos na cama outra vez, eu ia querer te dar felicidade, te dar amor, te dar prazer, te dar sorrisos, te dar a mão, e sabe oque mais ? me dar a você. 

Havia fogo em toda parte, porque ela estava em toda a parte. Suas mãos reconheciam a minha pele, queimando-a. Seus lábios sentiam o gosto de cada centímetro do meu rosto. A parede bateu nas minhas costas, mas não houve dor. Eu não era capaz de sentir coisa alguma além da queimação. Minhas mãos se amaranharam nos cabelos dela, puxando-a para mim como se houvesse algum meio de ficar mais perto. Minhas pernas se enrolaram na cintura dela, a parede fazendo o apoio que eu precisava. Sua língua se contorcia com a minha, e não havia parte da minha mente que não fosse invadida pelo desejo insano de ela me possuísse. Ela desvencilhou sua boca e apertou os lábios contra minha orelha outra vez.
- Mel..? - Aquilo soou muito alto  nos meus ouvidos; um rosnado que era quase um grito - Você não vai me deixar. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Estávamos sozinhas novamente, dessa vez, literalmente. Quando o ultimo saiu pela porta dizendo "tchau meninas", tropeçando em seus própios pés, nós duas nos encaramos, e logo vi a malícia em seus olhos, ela me olhava fixo e erguia a sambracelha retorcendo os lábios, antes dela fazer uma cara eu já baixava os olhos envergonhada, era dificil adimitir, mas eu passei a aceitar o fato de toda vez que me ver sozinha com ela a gente tentava algo, era de pé, sentadas, em cantos sujos ou barulhentos, mas tentavamos, nunca conseguimos terminar, era oque ela dizia, imaginava que ela sabia muito mais, eu era nova nisso. O silencio fazia minhas pernas tremerem, não queria parecer nervosa, sabia que logo ela estaria do meu lado, ela veio andando em minha direção em passos lentos, sorrindo maliciosa, aquilo me deixou ainda mais nervosa, dei um sorrisinho, mas ela o tomou em seus labios, ela veio tão rapido para meus labios que nem deu tempo de pensar com ela fez aquilo, eu continuei o beijo, e quando sua mão foi deslizando por meu rosto, chegando no pescoço, e prendendo-se em minha nuca, ela agarrou meus cabelos violentamente, aquilo me deixou louca, eu a beijei forte, com vontade, com malicia, com prazer, então pensei "pronto, agora eu saio do controle". 
Eu queria me recompor, respirar, e então parar. Mas ela mal deixava eu respirar, eu ofegava, minha boca fazia ruídos, eu podia sentir seu pescoço quente, sua mão quase suando, seus dedos umidos, em cada segundo estava em lugar do meu corpo, aquela sensação de timidez ia se desfazendo aos poucos, jamais me imaginei perdendo-a, minha mão automaticamente entrou dentro da sua blusa, meus dedos foram deslizando devagar, fazendo ela se arrepiar ao ponto de sussurrar meu nome, a ponta dos meus dedos bricaram no seu umbigo, e amaciaram o bico do seus seios, minha mão engoliu seus seios, apertando-o sem dó alguma, e logo minha boca tomou o lugar da mão, eu chupava devagar, parava, suspirava, então voltava com força, ela delirou e com sua mão também. Nós duas já estavamos descontroladas, eu apertava seus peitos, ela apertava os meus, eu puxava ela para mim, e ela me apertava nela, minhas respiração era forte, quem ouvisse acharia que era um ataque asmatico, a dela era suspiros calmos, intensos .. Ela me tomou de vez, e por vez, quis ter-la tambem, eu tentei tocar nela, mas quando ela sentia meu toque se esquivava, eu sussurrei "deixe-me", tentei continuar mas ela segurou minhas mãos, sussurrei novamente "deixe-me por favor", ela quase cedeu, então eu a encarei quase suplicando, ela percebeu que se ela não cedessa eu ia me esquivar também, ela baixou os olhos, suas mão foram amolecendo em meu pulso, tempo suficiente para mim jogar-la na cama, ela perdeu o poder, eu estava por cima, remexi meu corpo em cima dela e rapidamente sua mão arrancou minha blusa, eu dei risada, e ao rir eu enfraqueci, fazendo ela me jogar para baixo, tirando o resto de minha roupa.
- Tire tudo .. - Eu disse perdendo o controle das minhas palavras. 
- ai meu deus .. - ela argumentou excitada. Palavras, esse era seu ponto fraco. 
Sua mão foi descendo do meu pescoço, para meus seios, minha cintura, entrando dentro da minha langerie de baixo, e no mesmo momento eu disse para mim mesmo "não..não..não" ela percebeu as palavras em meus olhos recuando a sua mão, ela me olhou e disse..
- não.. ? - disse em um sussurro suplicante.
Eu tentei esconder minha cara em meus cabelos, dobrei o pescoço pro lado e senti minhas bochechas quentes, elas deviam estar vermelhas, meu corpo queimava com a febre de sua pele, ela era tão quente, literalmente pegava fogo. Ela tentou mais uma vez, foi suave, sua mão escorregou como uma luva, eu amoleci, cedendo, me entregando, mais uma vez as palavras "não" veio em mente, e quando elas vinha eu endurecia, mas logo as palavras "calma" saia de sua boca, chegando em meus ouvidos. Mesmo sem ela perguntar nada, ou pedir nada eu disse :
- sim ..  
Minhas palavras mal sairam e seus dedos ficaram tensos, eles acariciava minha parte intima, eu suspirava em casa milimitro que seu dedo movia, eu pude sentir  eles dentro de mim, um gemido ecoo pelo quarto e eu pensei "droga", tirei sua mão na hora, e minha respiração tranquilizou, mas não a dela, ela ficava impaciente, sussurrava "deixa amor.." ou "pare, solte minha mão", comecei a pensar em cenas romanticas no quarto, um filme, ou bagunça, a gente abraçadas, mas quando caia na real apenas vi prazer e sexo. Será apenas isso que ela queria ?  vi o desespero e duvida em meu pensamento, me esquivei rapidamente me encolhendo na cama.. 
- Que foi ? Eu fiz alguma coisa ? - Pude sentir o remorso em sua voz. 
Todas as coisas que eu já havia ouvido e sentido dela me veio a mente, eu a vi com carinho, ela me respeitava, ela parecia me amar. Aquilo certamente me deixou mais calma. 
- Depressa ! - gritei. 
- Oque amor ? - Disse confusa. 
- Me beije, me pegue pra você.. DEPRESSA. - Gritei.. 
Nossos corpos se grudaram como um ima, ela me beijou, puxou meus cabelos, eu gritei de prazer, ela me jogava com força na cama, e eu a trazia junto comigo, ela me tomava, me dominava, seus dedos estavam em mim novamente, e eu sussurrava "devagar" .. logo depois "vai.. vai ..", ela entrava em desespero, e seus dedos se apressavam dentro de mim, eu gemia e ela falava alto "ai meu deus.." eu começei a beijar-la sem parar, ela não negava, sua mão esquerda não soltava minha nuca, aquilo me levava ao delirio, nossos corpos era instintos, eles se combinavam, se encaixavam, cada feição de sua pele, cada curva se encaixava em mim como um quebra cabeça, era perfeito, era gostoso. 
Minha boca se empolgava em cada centimentro de seu corpo, eu a tive primeiro, desci rapidamente para sua parte imtima e fiquei com agua na boca, eu me aproximei devagar, comecei com carinho, e depois eu a tinha com força, sua sintura parecia uma minhoca, ela se remexia demais e aquilo me fazia querer mais e mais, meus labios parecia nunca querer se cansar naquele lugar, mas minha boca foi retirada a força quando senti meus cabelos serem puxados para tras levando minha cabeça, argumentei e tentei voltar a minha posição, tentei me apoiar na cama e senti um molhado, aquilo me fez rir e então percebi porque ela havia me puxado, ela me empurrou mais uma vez, eu cai no chão, e ela foi atras levando contigo todos os lençois da cama. Era sua vez. E seria no chão. 
Ela fez os mesmo procedimentos que eu, ela colocou minha pernas em seu pescoço, ajuelhou-se e levou seu rosto até lá, meus olhos encaravam o telhado, cada gemido alto que eu soltava mordia meus labios revoltada, não queria deixar-los sair, mas eu digo, ela amava. 
Passaram longos segundo, eu tirei minhas pernas de seu pescoço e escorreguei fazendo me ficar reta a ela, nós nos olhamos sorridentes, repleta de prazer, e nos beijamos intesamente, ela me fez deitar sobre um fio de luz que entrou sobre o quarto, deitou-se ao meu lado e começou a deslizar sua mão em meu corpo, ela sorria a cada vez que via ele se arrepiar, comecei a fazer o mesmo e foi lindo como nós duas começamos a sorrir sem parar, eu olhei para ela seriamente.
- Você é linda, tão.. princesa. - Eu disse adimirada.
- Você meu amor, você.. - ela disse me encarando. 
Meus olhos cairam para o lado, e com o dedão do pé eu puxei a cortina da sacada e dei um pulo de felicidade. 
- Olhe. - Gritei para ela apontando para a sacada.
Nós duas vimos o sol surgir no orizonte. Foi espetacular. Eu me enrolei em um lensol, deixando-a nua para tras e corri para sacada, meus olhos olhou para ela brilhando, chamando-a para ir lá tambem, ela gatinhou até mim e pareceu adimirada também. Nós duas deitamos sobre o piso frio e empuerado e ficamos assistindo o por do sol. 
- Eu .. amo você. - Suas palavras sairam lentas, junto com lagrimas. 
- Eu também, eu também.. - Pude sentir as certezas em minhas palavras, e me firmei nelas.  
Nós duas nos encaramos, e demos continuidade para oque havia sido enterrompido.